27.7.16

Poetisa nisense lembra Dia dos Avós

Avó

Uma velhinha
de renda bonita
nas mãos
esquecida.

Trabalha esquecida criança
enquanto o tempo sem pena
marca
a hora da partida.

Na face uma lágrima.
Saudade
de uma mocidade
gaiata.

Uma renda singela
que perdura
presa à memória
de quem te ama velhinha
gaiata avó!... querida

Réveri Cas