10.4.15

Expedicionários nisenses na 1ª Grande Guerra

A história da participação de nisenses, como militares e integrando os Corpos Expedicionários que combateram na 1ª Grande Guerra (1914-1918) está ainda por fazer. Há material diverso e disperso, referências na "Monografia", mas falta ainda um documento global e de síntese que explique a participação dos nisenses no 1º grande conflito bélico mundial. Não teria sido difícil, aliás, há décadas atrás e quando ainda existia em Nisa um núcleo da Liga dos Combatentes, a execução desse trabalho.
Por ora e assinalando o dia 9 de Abril , o da Batalha de La Lys, a mais sangrenta e mortífera para os militares portugueses, reproduzimos o texto e as fotos da "Ilustração Portuguesa" de 18 de Agosto de 1919 que faz referência às "Festas da Paz" em Castanheira de Pera e em Niza. Escrevia a Ilustração Portuguesa:
 " Foram simples, mas revestiram uma desusada imponência, as festas da paz celebradas em Niza e Castanheira de Pêra.

Para que isso acontecesse não se pouparam a esforços as comissões organizadoras e as entidades que espontâneamente se lhes agregaram, que, caprichando em que os festejos resultassem brilhantes, enriqueceram os seus programas com patrióticos números, que proporcionaram calorosas ovações."

Em Niza: grupo de expedicionários que tomaram parte nas festas comemorativas da Vitória, assistindo à cerimónia de continência à bandeira, após o acto de agraciamento do soldado José Maria Quintino (1) com a Cruz de Guerra.
Outro grupo de expedicionários que assistiram aos festejos da paz, vendo-se entre eles: (1) o soldado José Maria Quintino, também conhecido por José Saramago, condecorado com a Cruz de Guerra.

(2)–Alferes sr. Norberto Figueiredo Salgueiro, que foi feito prisioneiro dos alemães na célebre batalha de 9 de Abril e que colocou a Cruz de Guerra ao peito do valente soldado, sendo então pela enorme assistência, muito ovacionado o agraciado e todos os expedicionários.
(3)–Tenente médico sr.Emílio Carita Polido, que fez parte do Batalhão dos Caminhos de Ferro em França.
(Clichés do distinto amador sr. Jorge Miguéns, que gentilmente os cedeu à Ilustração Portuguesa).

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