6.4.13

OPINIÃO: Abril, ainda e sempre, tempo de Esperança


PAZ,...PÃO.., TRABALHO, ....NO ABRIL QUE PERMANECE ?
A ESPERANÇA? OU O  DESESPERO DA POLÍTICA ACTUAL?
O TEM DE SER OU A RENOVADA E REDOBRADA  CRIATIVIDADE DAS SOLUÇÕES COM AMOR QUE MOBILIZE OU DA FORMA GÉLIDA ADOPTADA PELA ACÇÃO POLÍTICA ACTUAL?
A ( RE) MOÇÃO DO GOVERNO OU A (RE) MOÇÃO DA CENSURA?.
 Fui dos que viveu Abril como um momento renovador da própria sociedade.
Com aceitação do passado nos seus segmentos de competência, de obra feita.
Mais do que condenar realizar um futuro melhor.
Nunca integrado em qualquer associação partidária por decisão pessoal sempre soube respeitar aqueles que não desdenharam esforços para erguer um país mais solidário, mais cautelar no apoio social, envolvido no desenvolvimento que mudasse o país para melhor.
Nunca esperei este momento de desespero , de depressão , de paralisação, de tributação excessiva, de ação política estrita às Finanças, numa triste minimização de objetivos, numa sobrecarga de impostos porque tem de ser.
Reina a confusão institucional, política versus Tribunal Constitucional, e numa frieza de proclamação anunciam-se medidas lesivas dos direitos dos trabalhadores mesclando-as com exigências da crise.
Criam-se no sector público empresas supostamente com o fundamento da racionalidade económica, com justificativas mal definidas, equívocas, jamais ultrapassando patamares organizacionais anteriores.
Convenhamos na falta de clareza dos planos e das soluções meramente economicistas.
Decisões aos mais diversos níveis sim, não, talvez.
Uma austeridade desproporcional que não supõe a aceitação, a adesão, que não humilhe, não force, não vergue,... e faça acreditar.
É preciso acreditar sem a tal trama de quem governa se a ovelha ou o leão.
Esta incompreensão pela nossa vida do dia a dia é  que não.
João Castanho